Sem nome

Acho que uma das boas coisas de uma candidatura, seja a que cargo for, é a possibilidade do conhecimento de pessoas e da condição da inserção dessas pessoas como partes de uma Comuna (Cidade).

Há, pra começar, uma enorme gama de vontade e de má vontade, até de conversar sobre esse tipo de assunto, a tal da 'política'.

Há, por sinal muitos, aqueles que sabem tudo, politizado, bem informado sobre esporte, cultura, sabe tudo de bom e de ruim da Cidade, revoltado com os políticos mas, não vota, "cansei de votar nesses caras".

Há, graças a Deus, aqueles que vivem com esperança 'vou votar sim, tenho certeza que as coisas vão mudar, nós somos responsáveis por nós mesmos, o voto é o nosso instrumento de mudança'.

Há, como não poderia deixar de existir, aqueles que, conscientes, ou convenientes, continuam dizendo 'fulano não fez nada e não vai fazer, mas ele é muito meu amigo', ou, 'me pediram pra votar nesse aí, sabe como é né, a gente precisa, fazer o quê?'

Ao final do dia, ou da semana, com os meus botões, eu me pergunto, "o que estou tentando fazer?" Confesso. Não sei.

Mas irei até o fim, tenho esperança. E certeza.  Até.

MENSALÃO!

Hoje começa no STF o julgamento mais esperado da história republicana, o julgamento dos envolvidos no escândalo do Mensalão.

Como sabem, os ‘aloprados’, que o Lula não os conhecia, nem sabia quem eram, se encastelaram no Palácio Alvorada, um andar abaixo do Gabinete Presidencial e, de lá, comprou os votos dos ‘trezentos picaretas’ que o Lula já havia convivido com eles, quando Deputado Federal Constituinte (1982/1988).

Engana-se quem pensa que o Mensalão só existe, ou existiu, no Congresso Nacional. De forma disfarçada, existe nas Assembleias e nas Câmaras Municipais.

Ainda que pela troca do voto por emprego de filho ou parente; ainda que pela nomeação do próprio parlamentar (parlamentar) para função pública de Conselheiro de Contas, ou, seja lá o quê; ainda que pela assunção de encargo de Líder de Prefeito, após ser eleito por outro partido ou coligação; ainda que por aí afora, o Mensalão ou mensalinho existe, ‘vivo e solto’.

Portanto, esperando o julgamento, vamos, também, nos aproximando das eleições de 2012.

Se acham, que o Mensalão, só aconteceu, ou acontece, lá bem longe de nós, não deixem de refletir e, caso queiram, ajam para alguma mudança, ainda que mínima, já.