quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pitacos para 2013.

Como estou de férias (diga-se, atoa), resolvi dar pitacos para a próxima Administração Pública de Monlevade, considerando-se que a atual não sai mais da UTI, também que o próximo Prefeito,  ou Prefeita, tenha: sangue no olho; vergonha na cara; compromisso com a probidade administrativa; mantenha os parentes e ‘puxa sacos’ longe da Administração; goste realmente de nossa Cidade, e, por fim, que saiba, pelo menos, nomear bons, competentes, comprometidos com a causa pública e experientes assessores.
Pois bem, como tudo depende de recursos (dinheiro próprio), vamos começar pela receita mais que ortodoxa, cortar gastos. Como? Considerando-se que arrecadação mensal seja em média de R$12.000.000,00 (valor de hoje), e que se gasta quase 90%, ou seja: R$10.800.000,00, com custeio (pessoal e encargos, consumo e outros – gasolina, papel, telefone, energia elétrica, viagens, propaganda, contração de veículos, de pessoal terceirizado, assessorias e mais um monte de desperdício), cortar 20%, ou R$2.160.000,00, por mês.
É difícil? Não. Vejamos: Corte com Pessoal (sem despedir ninguém), extinguir 20% de cargos comissionados. Preencher 80% dos cargos comissionados, restantes, com servidores efetivos. Os cortes nas demais despesas de custeio não dependem de pitaco pois, qualquer Prefeito, que tenha um mínimo de boa vontade, vai saber como. Mas, pra não dizer que não pitaquei, lá vai: cortar gastos com telefone é o mais fácil, sabe-se que grande parte do uso desse meio de comunicação, é pra falar asneiras, seja com parentes, com amigos, com namorados, esposas (os), etc., com energia elétrica, nem se fala. O desperdício de energia é gritante em todas as repartições públicas, nem precisa estender muito, mas, vou dar um exemplo. Conheço vários prédios, inclusive escolas, que mantêm as luzes acesas, dia e noite, tenham ou não expediente. Contratação de assessorias. Pelo amor de Deus, não é possível não  se administrar com menos vinte por cento de ‘comes quietos’ e alimentadores de ‘caixa de campanha’. Com a propaganda, acabar com toda ela (não precisa chiar a imprensa), mas, manter a publicidade, informativa e formativa, as campanhas, inclusive sobre de como se viver numa Cidade, de como se mantê-la limpa, de como se comportar no trânsito, e por aí vai (é só nomear assessor que não escreva que numa área verde tem  planta, arvore, micos e borboletas). E os gastos com veículos e as viagens? Nunca se viu tanto veículo perambulando e tanta gente viajando inutilmente, ou sem planejamento, gerando despesas e alimentando o salário indireto com as diárias de viagens?
Pois bem, com R$2.160.000,00, todo mês a mais, dá pra fazer muita coisa. Dá pra investir em esporte, em cultura, em obras (que não seja o asfalto que só leva dinheiro pra fora da cidade e outros males), em limpeza e em outros muitos benefícios para a População.
Muita coisa do que eu disse acima já se fez em épocas passadas. Portanto, ainda que eu esteja errando em 20%, garanto que a receita funcionará.